Numa das edições de agosto, a revista Veja [arghrr!] fez uma “análise” da capacidade de se expressar oralmente de três dos presidenciáveis. Como não poderia deixar de ser, desceu a lenha na Dilma. A Marina, por sua vez, foi considerada pela nobre revista a candidata que “se comunica com mais vivacidade, clareza e imaginação”. Vai Marina, só você pode ajudar o candidato da Veja a “invadir” o segundo turno.
Segundo os criteriosos jornalistas, o insaciável “Serra não é um orador nato, mas aprendeu truques que, embora não muito elegantes do ponto de vista gramatical, o ajudam a ganhar tempo e a organizar o pensamento, tornando-o mais claro para o ouvinte”.
A Veja diz ainda que “Serra usa um recurso típico da oratória: a reiteração [repetição de alguns elementos na frase]. Escrito não é bonito. Dito, serve para manter a atenção do ouvinte.” Quer um exemplo dessa beleza discursiva?
Como ele. Como a mãe dele, que eu conheci também. Como a Vânia, que é sua mulher. Como o Damião. Como a Andréia. Como a Dona Maria.
Pois é, e não é que os jornalistas estavam certos?! O truquezinho da reiteração [a tal da repetição] chamou mesmo a atenção dos ouvintes. E mais, ajudou o candidato a organizar o pensamento [depois de tanta orgia, os pensamentos se embaralham mesmo. Tá achando que é fácil?], tornando-o mais claro para os ouvintes. Eu mesmo entendi tuuudo!!!
Quem olha essa carinha meiga, pensa que é tchutchuco! Mas... só as cachorras! uh-uh-uh-uh-uh. Não é não, Dona Maria?!
Serra prende tanto a atenção dos ouvintes que virou até funk!!! É ou não é, Dona Maria?! Queeebra tuuudo!!!
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