quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Weslian Roriz: debatendo-se com as fichas [limpas, claro!] de perguntas e respostas...



D. Weslian Roriz: tudo aqui que nós vamos fazer, nós não vamos cometer nenhuma corrupção. Eu creio nisso. Eu sou uma pessoa severamente com essas coisas. [Hã? “eu sou uma pessoa severamente com essas coisas”?] Porque eu sou de um princípio muito bom. [Há? Oh mundão sem porteira!!!][...] Então eu não concordo com corrupção. Eu quero defender toda aquela corrupção. [Hã???] Tudo o que for de corrupção eu não vou aceitar. Tudo aquilo que aconteceu nós não temos responsabilidade nenhuma. Porque eu acho que cada um tem o seu modo de pensar. [Respira, D. Weslian, respira .... e conecta!] Aquele modo de pensar garantido que você é honesto. [Hãããnnn... garantido ou caprichoso?] Então, a confiança do meu marido em cada um foi aquilo que ele teve. [Pois não é?] Agora se aconteceu da pessoa ser honesta, desonesta, isso nós não temos culpa disso. [Valei-me, nossa senhora!]

O tema é GESTÃO PÚBLICA. A senhora vai perguntar para o candidato Toninho, do PSOL.

D. Weslian Roriz: Eu vou perguntar pro Toninho. [Oh bichinha decidida!] [Ela pega a "ficha" - que o maridão e os acessores devem ter feito pra ela com todas as perguntas e respostas - errada, com a pergunta errada e faz a pergunta errada. Alertada sobre este “pequeno equívoco”, ela, algum tempo depois, folheando, folheando... encontra a ficha com a pergunta sobre o tema em questão e... quase que a gente não entende a pergunta, né?] [Não dá pra pedir ajuda pro universitários???]

Ah! ela disse que vai implantar a saúde do servidor público, porque isso é muito importante. [Ufa! Tô aliviada, afinal, eu sou servidora pública. Será que vai ter plano-família neste implante? Se tiver, vou colocar minha avó que tem 96 anos e ta precisando implantar um pouco de saúde na coluna e no intestino.]

O tema agora é LIVRE. Agnelo expõe sua proposta para a segurança pública e pergunta a opinião da mulher-laranja.

D. Weslian Roriz: Olha, Dr. Agnelo, nós vamos intensificar o combate. [Ma-rapaaaizzz!!! E depois a Dilma que era da luta armada] Não seria o combate... [ah! não?] de tudo aquilo que o senhor perguntou pra mim, eu gostaria de dar uma resposta pro senhor muito franca que eu gostaria que o senhor repetisse pra mim qual foi mesmo a pergunta que o senhor fez [...]. [Eu disse que a Hello Kitty seria mais adequada, não sofreria, não faria a gente ficar com pena, mas ao mesmo tempo rolar de rir... Fica a dica!]

Considerações finais da D. Weslian Roriz: Creio que foi a primeira vez que eu vim a um debate. [Essas coisas a gente esquece mesmo, dona! eu mesma até hoje não tenho certeza se já fui a um debate pra governador ou não] Não tinha vindo. Mas eu fiquei tão feliz de chegar aqui. Aqui é tudo azul. Maravilhoso! Já faz com meu partido que isso seje vitoriosa. [ééé... respira! Agora me conta: quem é a "isso"?]

Serra e a liberdade de expressão...

Por que esse blá-blá-blá agora sobre liberdade de expressão? A coisa é mais ou menos simples. Os coroneis da mídia tentam confundir liberdade de expressão e liberdade de imprensa. Essa é uma batalha de ideias na qual os grandes grupos de mídia estão apostando. Esses setores afirmam que a regulação externa, a regulação pública, estatal ou o controle público dos meios de comunicação - questões que podem vir a ser "debatidas" no governo Dilma - seria uma forma de censura. Por que eles dizem isso? Porque vão perder poder. É só isso!

Dilma quer colocar em pauta a questão da "propriedade cruzada", ou seja, quando um grupo é dono de vários meios de comunicação, tais como rede de TV, jornal, rádio, revista... tipo os Marinho, sabe? Propriedade cruzada é uma prática totalmente proibida em vários países em função do monopólio que cria e do poder que adquire ao "transmitir informações". Além disso, há também a questão da entrada das empresas de telefonia que querem transmitir, como em vários países, TV digital via cabo de telefone... O que significaria mais canais para a população e menos audiência para aqueles mesmos grupos de sempre: Globo etc.

Quem tiver interesse, leia a entrevista do Prof. Venício Lima, um especialista nesta questão. A entrevista é fantástica!

Mas divertido mesmo é o pessoal do Serra dizendo que a Dilma maltrata jornalistas e quer censurar a imprensa... Será que eles não viram este vídeo? Ah! como eu queria ser uma mosquinha pra ver a cara da Miriam Leitão 5 segundos após a entrevista do candidato dela.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Quem conta um conto, acrescenta um... Lula.

Tomei a liberdade de copiar trechos de um texto do Tijolaço.

Marina disse que José Serra intimida jornalistas. O Globo escreveu “Em Guarulhos, Marina diz que Serra intimida jornalistas”, e o IG usou “Marina critica Serra por ‘intimidar a imprensa’”. Enquanto isso a Folha encontrou um jeito de incluir Lula na história e titulou assim a sua matéria: “Marina acusa Lula e Serra de tentarem intimidar imprensa”.

Para justificar seu título forçado, a Folha disse que a crítica a Lula foi velada e que a crítica a Serra foi direta. Mas o “imparcial” jornal paulista ignorou um dado fundamental que constava de sua própria matéria e deveria ter sido determinante na orientação do título. Depois de criticar intimidações à imprensa de uma forma geral, Marina foi perguntada a quem se referia, e respondeu que era a Serra.




É punk ou não é, minha gente boa??!!!

domingo, 26 de setembro de 2010

A Veja e suas "interpretações"...

Assistam ao vídeo abaixo e vejam com seus próprios olhos a forma como esta mídia golpista manipula o que quer como quiser...


Olhem o que diz Diogo Mainardi na revista Veja: "O problema do Brasil é o excesso de liberdade da imprensa. Quem disse isso, em outras palavras, durante um encontro com sindicalistas baianos, foi José Dirceu. Eu digo o contrário. Eu digo que o problema do Brasil é o excesso de liberdade de José Dirceu."

Gente, cá pra nós, o problema do Brasil é ter sido por muito tempo dominada por uma mídia mau caráter como esta.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Roriz declara seu amor. Dona Weslian Roriz, nada.

A 9 dias das eleições, Joaquim Roriz desiste da candidatura ao governo do Distrito Federal e lança a esposa, Dona Weslian Roriz em seu lugar.

A esposa Weslian, por sua vez, disse que “a proposta [do marido] soou como uma declaração de amor”.

Qual a trajetória política da candidata? Quando questionada pela imprensa sobre sua candidatura, Weslian respondeu [respondeu?] “Meu marido é que sabe responder.”

Opa! Opa! Opa! Ela considerou a indicação do marido uma declaração de amor??? E para completar ela diz que o marido é que sabe responder sobre sua candidatura???

Roriz poderia declarar seu amor pela esposa poupando-a disso tudo, não? [Não vou falar agora do amor que nosso renunciante ex-governador tem pelo Distrito Federal, nem de seu amor pelo poder, pela política ou por laranjas!]

Ao invés de jogá-la nesta chapa quente, poderia ter indicado a Hello Kitty [que não tem boca], uma caixa [não a de Pandora, claro!] ou uma laranja... como candidata.




Por que não? Candidatas que não sofreriam as dores de uma candidatura deste tipo e que também não saberiam responder sobre sua candidatura.

Vejam que não estou comparando Weslian à Hello Kitty, nem a uma caixa e nem a um(a) laranja. Só acho que não é compatível com uma candidata a afirmação de que “meu marido é que sabe responder”, tampouco acho que ser indicada pelo marido para assumir uma candidatura deste porte e com tal complexidade a poucos dias das eleições seja, de fato, uma demonstração de amor da parte de Roriz. Talvez uma declaração de amor-próprio.

Roriz declara seu amor. Weslian não declara nada... o marido é que sabe responder.

Amigo é coisa para se guardar no lado “direito” do peito...

Como já é sabido, o presidente do STF, Cezar Peluso, é amigo pessoal de Pedro Gordilho, advogado de Joaquim Roriz. E amigo, a gente sabe, é aquele que nos apoia nos momentos mais difíceis.

Quando precisamos falar, o amigo verdadeiro nos ouve sem interromper. Gordilho tinha, como qualquer outro advogado, míseros 15 minutos para defender o ponto de vista de seu cliente – Roriz, então candidato ao governo do Distrito Federal – na sessão do STF. O ministro-amigão o deixou “desabafar” uns 18 minutos.

No dia do julgamento da validade da Lei Ficha Limpa para o caso Joaquim Roriz, depois que todos os outros Ministros do STF votaram, a situação era a seguinte: 5 votos a favor da aplicação da Lei Ficha Limpa à candidatura de Roriz x 4 votos contra a aplicação da Lei neste caso.

Peluso, como presidente do STF, poderia ter resolvido o impasse. Ele poderia abster-se de votar, o que implicaria em 5 X 4 para o time dos “a favor da aplicação da Lei à candidatura de Roriz”, impugnando a candidatura do renunciante ex-governador. Não o fez!

A amizade é um contrato segundo o qual nos comprometemos a prestar pequenos favores para que no-los retribuam com grandes (Montesquieu)

Por outro lado, poderia ter votado duas vezes, o que implicaria num 5 X 6 para o grupo dos “contra a aplicação”, ou mesmo [agora só sonhando!] num 6 X 4 para os adversários... O medo falou mais alto que a amizade? Ou o Ministro foi tomado por algum sentimento mais supremo?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Veja: um catálogo de produtos



Outro dia comprei um exemplar da Revista Veja [edição 2177 – ano 43 – n. 32 / 11 de agosto de 2010] para trabalhar “ideologia” com meus alunos. Das 150 páginas da Revista Veja, 78 são de propaganda. Ou seja, 52% das páginas que as pessoas pagam são de publicidade. Mais da metade da Revista Veja. Isso sem falar naquelas páginas em que os textos supostamente jornalísticos dividem espaço com outras propagandas. Cheguei a conclusão de que a Veja não é uma Revista, é um catálogo de produtos. Isso sem falar também nos textos supostamente [tenho que repetir isso!] jornalísticos, que são, sem dúvida alguma, a propaganda “velada” de outros produtos. Eu me pergunto: alguém leva o catálogo Veja a sério? Eu me pergunto também: quais são os produtos mais vendidos pelo Catálogo Veja: os oficiais ou os “velados”?

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Aham, Claudia, senta lá!

Eu não sou do tipo que vai ficar tentando convencer os outros a votarem em quem eu acho melhor. Não sou cabo eleitoral. Isso não significa que eu não dê minha opinião e não defenda o meu ponto de vista em relação aos candidatos.

Mas tem discussões em que minha energia discussional fica tão baixa... Fica até murcha. Como um balão que se esvazia, sabe?

Ontem foi um exemplo disso. Encontrei um velho conhecido, um senhor paulista, superior completíssimo [mestrado, doutorado e essas coisas que nos dizem que são bem importantes. Coisas nas quais acredito, como bem sabem! Se não, não estaria me deixando perturbar com um doutorado que devo terminar em 1 mísero ano... Mas não falemos de fantasmas!]. Então encontrei este senhor e lá pelas tantas ele me diz “não acredito que você vai votar na Dilma! Essa mulher saiu do nada. Que história ela tem? E mais, vai dar continuidade a essa roubalheira toda. Você não vê que o país tem sido cada vez mais tomado pela corrupção? O Serra tem história. O Serra é o mais preparado... etc, etc. etc.”

Sabe quando você tem a impressão de estar numa pegadinha? Pois é.

Eu pensei em dizer coisas como “Lula abriu as portas para a Polícia Federal. Em seu governo, a Polícia Federal realizou mais 2 mil operações, enquanto que no governo tucano foram menos de 30. Mas ninguém fala disso, né? Daí ficam empurrando a fama de governo corrupto para o atual. Por que esta autonomia que o governo Lula deu à Polícia Federal não é divulgada pela imprensa? Não estou dizendo que não haja corrupção em governos do PT, só não entendo [digamos que eu não entenda muito bem!] por que a imprensa não divulga nada do que se apura no PSDB também? Em São Paulo há mais de 100 pedidos de CPI contra o governo do estado, que é tucano. Por que a imprensa os ignora?

Só pensei em dizer. Não disse. E sei que foi melhor assim. Não estou certa da capacidade cognitiva do meu velho conhecido em compreender minhas inquietações. Sabe quando a gente não vai avançar um passo sequer com determinada discussão? Foi o que senti. E não vou gastar minhas perplexidades com pessoas que não me fazem avançar e tampouco vão elas mesmas dar un pasito adelante. Limitei-me a um desdenhoso "aham, Claudia, senta lá!"

Este tipo de coisa é que me faz pensar “Serra, você está cada vez mais por baixo, mas acredite, ainda não é o suficiente”.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Dilma é @ cara...

Ah! como eu queria estar lá pra aplaudir também!!!! Vamos ver até onde vai a coragem desta imprensa desonesta brasileira depois de demonstrações destemidas como a da Presidente Dilma! A Dilma não é o Lula, mas ela também é @ cara, pelamoordedeus!!! Eu tô com a impressão que, daqui pra frente, a gente - a gente aqui embaixo - vai engolir menos sapo.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O Serra parece um cachorro perdido

A minha pessoa – eu adoro esta expressão “a minha pessoa” – que é uma pessoa generosa e piedosa, na medida do possível, resolveu dizer algumas palavras de conforto ao candidato Serra [PSDB].

O cara aparece nas propagandas políticas sorrindo [pra não chorar, imagino!], dizendo “se eleito for” [oh dó!!!]..., afirmando que nunca foi recebido com tanto carinho [ou é delírio do candidato, ou o povo ta com peninha também]... e acaba me deixando comovida.

O comportamento do candidato do PSDB me faz lembrar cenas que sempre me emocionam muito. Quando ele aparece sorrindo, com aquele semblante doente [mental e físico] me faz lembrar aqueles cachorrinhos de rua que, mesmo sarnentos, como fome e escorraçados, atravessam a rua como se tivessem um rumo certo, onde supostamente encontrariam muita comida, carinho e cuidados. Atravessam tão perdidamente inabaláveis a rua que não vêem o caminhão da Coca-cola que anuncia a morte debaixo das rodas.

Onde pensam que vão estes bichinhos? Por que tanta determinação ao atravessar a rua? O que representa o outro lado da rua? Quem eles pensam que vão encontrar? Por que balançam o rabo?

A diferença é que os cachorros de rua, por quem tenho profunda admiração e compaixão, são escorraçados por maldade dos bichinhos racionais. Enquanto que o Serra é um bichinho peçonhento, que vaga solitário pelas ruas, rumo ao nada, porque escorraçou a matilha.

Enfim, nem todas as almas caninas são fieis. Mas isso não me faz totalmente indiferente àquele semblante sorridente e doente que atravessa a rua confiante em frente ao caminhão da Coca-cola. E é por isso que lanço a campanha #confortandoSerra.

#confortandoSerra é um tag cujo objetivo é oferecer palavras de carinho, um pouco de água e comida para um cachorrinho excomungado. Quem quiser colaborar, é só se juntar a esta corrente solidária!