quinta-feira, 28 de outubro de 2010

just(in) Serra Biber

Imagine mesmo que eu deixaria de votar no Serra do bem pra votar numa mulher como a Dilma: enfrenta tortura, câncer, Miriam Leitão, William Bonner, Ali Kamel, Folha de São Paulo e outros donos da imprensa livre!!!! Meu amigo falou que até palavrão ela já disse. E a foto dando dedo? Mulherzinha sem-noção, pelamoordedeus!

O Serra-fofo não! Olha o jingle dele aí abaixo. Serra é do bem – com a cabeça boa e bom coração. Fooofo! Gute-gute, eu vou modê você, fofinho. Vou zogá bolinha de papel nessa cabeça gande, caleca e com um band-aid do supelomem. Tchutchuco!

Gentil com os repórteres. Beija o terço, se ajoelha, rezzzzzzz... [mas continua parecendo assombração!]. Faz coraçãozinho com as mãos. Olha a foto! Ah! vamos combinar: não dá pra não votar numa coisinha fofa e do bem dessas, né?


Quando se conhece bem uma pessoa
logo se sabe se é gente boa
Com Serra essa certeza a gente tem [qual?]
Serra é do bem! Serra é do bem! [ah é!]
Serra faz bem pra saúde
não tem contra-indicação
já fez bem pra muita gente [Soninha Francine, p/ irmã dela, p/ filha dela...]
com a cabeça boa [antes da bolinha de papel, claro!]
e bom coração
Serra já passou no teste [não era de matemática, né?]
é sincero e competente (Serra!) [a bolinha causou mesmo achatamento craniano!] Vida livre, transparente. [tá!]
Serra do seguro-desemprego [em 5, 4, 3, 2, 1: gravando!]
do genérico, o remédio mais barato
sempre presente, [tipo onde?] trabalha de fato [tipo como?]
Serra tem firmeza no que faz
Todo o Brasil [tipo quem?] já conhece bem
Tanta coisa boa ele já fez [tipo o quê?]
Serra é do bem! Serra é do bem!


Mas o mais fofo são as fotos Justin Serra Biber, tipo...



Será que, quando Serra olha suas fotos e assiste aos seus vídeos, ele se reconhece?


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Pra pular, tem que apertar X e bola!

Vou começar, aos poucos, a falar de "outras coisas". Espero que gostem!

Gabriel e Lucas [dois caras de 8 anos, cada um de uma escola diferente e que em geral somente se encontram na casa do amigo em comum, Bernardo] estavam curtindo o feriadão do dia 12 de outubro aqui em casa.

- Vai XZXZX [certamente não sei o nome do personagem do Playstation!]. Pula! Pula! – gritava Lucas torcendo para o adversário “virtual” do Gabriel no jogo.

- Véi, é por isso que eu não sou seu amigo. Você torce contra mim. – diz Gabriel.

- Tá. Então vou torcer por você. – conclui Lucas após longos 5 segundos de reflexão sobre a importância da amizade.

- Então tá. – concorda Gabriel.

- Vai YHYTY [o personagem do Gabriel cujo nome, é óbvio, eu também não sei!]!!! Aperta X e bola, Gabriel. Vai! Vai! Pula! Cara, você conseguiu. Você tá ficando muito bom neste jogo.

Eis a amizade!

Por que é que “as gentes grandes”, que sentem o mesmo que as crianças e não raramente têm os mesmos motivos para não ser amiga(o) de alguém, enrolam tanto para expressar um mísero sentimento como esse? Será o excesso de palavras que nos faz achar que dizer algo assim seria um longo e penoso caminho? Ou será que criamos tantas palavras para nunca chegar ao ponto de ter que dizer “véi, é por isso que eu não sou seu amigo”? Ou será que deveremos deixar as palavras fora disso tudo e pensar nos sentimentos? Ou melhor, deixar de sentimentalismos e partir em busca de amigos?

Quanto tempo levamos para dar o primeiro passo em direção a uma amizade com alguém que julgávamos “sem chance”? Tenho certeza de que bem mais de 5 segundos! Oh tarefa pesada, que nos humilha, que nos diminui... que dor!

Mas a vida, véi, a vida passa! Os 5 segundos se vão. Vão assim indo! E com eles, um monte de gente legal que vai apertar X e bola bem longe da gente. Pula, né?!!!!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

DF: entre piadas e dribles

Tiririca, Romário, Bebeto e Danrlei [ex-goleiro do Grêmio] foram eleitos. Desejo a eles sorte e discernimento para perceberem que as “piadas” e os “dribles” da política são distintos daqueles que se operam nos picadeiros e nos campos de futebol. Sabe-se que palhaços e jogadores de futebol são eleitos em qualquer país do mundo – a propósito, tenho respeito pelas duas profissões, já aviso - eu só estou tiririca por não saber como classificar D. Weslian Roriz... que está feliz, feliz.

D. Weslian Roriz... feliz, feliz

Uma coisa que me deixa tiririca – não podia perder a oportunidade, né? – é pensar que as pessoas que não conhecem Brasília e seu povo acham que D. Weslian Roriz está no segundo turno porque os brasilienses são corruptos. Que os brasilienses, com o perdão da generalização, ganham alguma coisa “por debaixo dos panos” para eleger D. Roriz - o ficha-suja, não esqueçamos - e, por isso, apoiariam esta corrupção tosca que tem se operado há tanto tempo no governo distrital.

Em breves palavras: quem elege os Rorizes, em grande parte, é um pessoal – esta é a minha modesta visão – que odeia dogmática, emocional e visceralmente o PT, sem argumentos muito sólidos para esse ódio. Ou são pessoas que ganharam algum lote irregular daqueles tantos que o governo distribuiu ou que conhece alguém que ganhou um e, por isso, almeja seu lote também. Certamente o argumento “lote” é mais plausível do que o argumento “ódio do PT”. De qualquer forma, são pessoas que nada ganharam, exceto um lote precário muitas vezes, do governo Roriz.

Percebo uma fidelidade daquelas que se vê nas grandes fazendas, sabe? Aquele tipo de fidelidade servil de determinados peões com seu patrão. São construídas uma amizade e uma lealdade unilaterais. Defender o patrão-véio até debaixo d’água – apesar de estarmos saindo agora do período de seca no DF.

Eu não entendo muito bem. Mas espero que quem votou em Weslian Roriz se entenda. E quem sabe um dia possa constatar que essa suposta amizade leal tem mão-única. Ou, no limite, espero entender tudo isso.

sábado, 2 de outubro de 2010

Marina, morena, Marina, você se pintou...

Estilo foi o que não faltou à candidata Marina Silva. Pode ter faltado dizer ao que veio. Pode ter faltado entender seu real papel nesta luta política entre PT e PiG [Partido da Imprensa Golpista]. Pode ter faltado noção do motivo de não se espalharem algumas informaçõeszinhas "exóticas" de sua vida política. Podem ter faltado algumas coisas. Mas estilo não faltou à candidata verde.

Marina esbanjou estilo. Andava pra lá e pra cá num jatinho muito mais caro do que o de seus adversários. Mudava de roupa durante os debates. Ganhou apoio da Gisele Bündchen e de outras celebridades que, apesar de incentivarem o consumismo, querem salvar o planeta, ... mas isso não vem ao caso!

Tentei definir alguns dos estilos adotados nos debates dos quais participou a PV [não é Papagaia Verde, hein, gente?!! É Partido Verde]



Classifiquei este estilo como Aquarela: estilo da mulher que tem a cor e a cara do Brasil, com sua diversidade de raças e estilos. Uma mulher alegre, criativa, espontânea, sofisticada sem perder a ginga e sensual sem perder a inocência. É uma candidata, ops! são produtos que protegem os lábios e realçam o olhar, em fórmulas leves, com embalagens feitas com casca de madeira ecológica, que mostram nosso compromisso com o meio ambiente.


Esta é a Erva Doce: estilo hipoalergênico, com pH fisiológico. São formulações suaves, com a fragrância que é marca registrada e inconfundível.


Este é o estilo Ekos-capitalista: une a tradição popular ao uso sustentável de ativos da biodiversidade brasileira, despertando a consciência de que somos parte de uma só natureza e do quanto somos responsáveis por tudo aquilo que nos cerca... blá-blá-blá!

Marina, morena... você se pintou...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Weslian Roriz, Coligação esperança renovada... amor e carinho



Eu concordo em gênero e número [em grau não, né, Patroa!] com tudo aquilo que os candidatos falaram... [Bom, então ela poderia ser feito coligação com eles, não?]

Eu quero dizer pra vocês [referindo-se ao eleitorado] que eu vou governar, mas vou governar com amor, com grandeza. Porque eu sei governar como uma mulher de família, que eu sou. [...] Pra isso, gente, eu terei sabedoria, muita sabedoria pra fazer aquilo, as melhores coisas pra nossa cidade. [Quais são as melhores, D. Weslian? Diz pelo menos uma pra gente!] E nós teremos técnicos, técnicos pra fazer o que nós precisamos de fazer pra essa grande cidade. [Bão!]

Olha, candidato, eu quero dizer pra você [referindo-se a Eduardo Brandão, do PV], [...] hoje [o metrô] ta salvando toda aquelas pessoas que andam de metrô. [...] [Só o metrô salva!] Nós vamos aumentar os ônibus [quantos metros vão ter os ônibus???] [...] Se não tivesse o metrô, seria muito mais pior ainda o trânsito de Brasília. Por quê? Porque hoje o trânsito de gente dentro do metrô, [o trânsito de bicho não é tão grande!] nós precisaríamos de mil ônibus [...]. [Bem que as pessoas poderiam parar de transitar dentro do metrô, né? atrapaia!]

Candidato Dr. Agnelo Queiroz, eu queria dizer pro senhor, pra isso [preparar Brasília para receber a Copa do Mundo de Futebol] nós vamos ter uma assessoria especial [Bão tamém!] pra resolver esse problema [As ideia as vez se atrapaia mesmo]. Então eu não me preocupo porque a Copa vai trazer muitas qualidades pra Brasília, muita coisa boa. Brasília precisa mesmo de ter... que foi uma sede pra Copa do Mundo pra trazer melhorias pra Brasília de muitas coisas. Nós vamos receber a Copa aqui em Brasília com muito amor, com muito carinho porque nós temos as pessoas técnicas pra resolver este problema. [Problema da falta de amor e carinho? Ah! se o Dunga tivesse recebido amor e carinho das pessoas técnicas, hein? Teria resolvido o problema. Mas a pergunta é: quem são as pessoas técnicas que vão dar amor e carinho na Copa?]

Dr. Agnaldo, eu quero dizer ao senhor, candidato, [...] [Agnaldo???]


Mamãe, mamãe, mamãe,
Tu és a razão dos meus dias,
Tu és feita de amor e esperança,
...
mamãe, mamãe, mamãe,
Eu te lembro chinelo na mão,
O avental todo sujo de ovo,
Se eu pudesse,
Eu queria outra vez mamãe,
Começar tudo, tudo de novo



Dr. Eduardo Brandão, eu queria dizer pro senhor o seguinte, [...] eu estava atenta [ao governo de Joaquim Roriz...] porque eu tinha certeza que ele vai ficar feliz na minha candidatura se eleita for, se Deus o permitir. [Por que as coisas que saem da boca de gente burra ficam saindo da boca da D. Weslian?]

Dr. Toninho, que quero dizer pro senhor, eu tenho certeza que essas escolas [rurais] se faltarem alguma coisa, pode até ter faltado. [Oh! disgrama!] Mas o amor e carinho meu nunca faltou porque todas as diretoras de escolas, elas foram, eu quero que elas sejam melhores renumeradas [Primeiro, eu não sabia que elas tinham sido numeradas, muito menos renumeradas... mas concordo que sempre dá pra mudar a ordem dos números. Com tanto amor e carinho... por que as diretoras reclamam?], que elas tenham mais confiança no governo que eu for eleita [Oh mundão sem porteira, sô!], se Deus permitir. Então eu quero dizer pro senhor, que o senhor fique tranquilo [O Toninho tava mesmo com o sistema nervoso demais.] porque aquilo que eles queixaram pro senhor não é verdadeiro porque eu sempre dei uma assistência muito grande pra área rural. [amor e carinho, uai!]

Considerações finais da D. Weslain: Eu quero aqui agradecer a SBT, ao Álvaro, desde o seu mais alto posto da Rec [Ops!] da SBT, ao mais simples, aquele servidor, eu peço a ele um voto. Peço um voto mesmo. [Ufa! Achei que ela pedir dois votos pra cada um] Eu sou candidata [Que bom que ela é candidata, afinal, não dá pra votar em alguém que não é candidata, né?] ... Assim como falaram todos os candidatos que querem fazer coisa boa pra Brasília, a mesma coisa eu quero. Assino embaixo de todos eles que fizeram. É isso mesmo que eu quero fazer. [Ué!] [...] porque isso [eleger deputados distritais e federais de sua coligação] vai trazer pra nós um peso bem pesad [Ops!] bem grande pra gente ser eleita no dia das eleições. [Só no dia das eleições?] Porque nós queremos fazer um governo digno às famílias de Brasília que tanto tempo ta sofrendo. Então eu quero dizer, eu sou governadora [Ops!] sou candidata a governadora e [...] honra de ser eleita pra defender a família que é a coisa mais importante de Brasília. [A família Roriz, claro!]